quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ISSO É AMOR



Serei amado enquanto merecer ser amado,
Amarei enquanto viver... incondicionalmente!
DEMÓSTENES 28 DE Janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Arribhá


Chão Prismático e céu de fogo,
Tipo Lúnatico eu tô que tô!!!
Demóstenes 01/2010

domingo, 20 de dezembro de 2009

O CASAMENTO DO CÉU E O INFERNO



Suba aqui que eu vou te mostrar como é que se dança esta valsa,
A noite só começou e veja quem já se aproxima, Baco e seu cálice,
O que é do homem o bicho não come, mas degusta até derreter,
Engatinhe até mim com cara de tara, vou esquartejar teu desejo,
Estes olhos de pantera testemunharão a mais sincera copulação,
Ininterrupta, abrupta e confusa, abundantes espasmos orgásticos,
Colérico e forte, arrastado pelos lençóis, derrubando o cobertorno chão,
Amasso teu rosto contra o travesseiro, silenciando teu grito escandaloso,
De toque em toque, um a um, em meu corpo nú te mostro o reboque,
Içando-a nas alturas, te levando para passear entre gárgulas e querubins,
Somos padrinhos do sádico e perigoso casamento entre o céu e o inferno,
Seu mestre de cerimônia austero e sem pescoço é ninguém menos que Judas,
Seu pagamento será em prata, e nosso papel é ficarmos vendados até o fim.
Demóstenes 12/2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DESMISTIFICANDO PANDORA


Hoje acordei, após uma noite que literalmente não dormi,
Seus olhos centravam-se vermelhos, mesclados de sangue e fogo,
Bufando ódio pelas narinas, está tudo acabado,
Selei a caixa de Pandora, o mito era mentiroso e Pandora sucumbiu a fraqueza,
O presente mais adequado para esta suja humanidade seria as trevas em terra.
Digo então, morram em sua própria armadilha,
Aqueçam, roubem, suguem como duas sanguessugas acopladas em em um fatal 69,
Dou-lhe meu dinheiro e você me da sua vida, te dou meu tempo e você uma punhalada, Nosferatu se contorce no seu caixão secular,
Vlad o empalador se sente como uma criança espetando batatas diante disso.
A bílis sobe pela garganta com a intenção de suicídio, autodestruição,
Pois seu inconsciente já percebe que você não presta.
É impossível sair ileso, três te maltratam, você maltrata mais cinco,
Em larga produção o capitalismo opera a maquina do mal,
Vou agora sucumbir a escuridão e ao embaço ocular de Nietzshe,
Ainda assim enxergar além, facilmente enxergar o espelho.
Chega de drogas, dinheiro, livros, TV, musculação, obras... chega de vida,
Qual diferença faria, uma bala na cabeça ou uma bomba na Somália,
Nada será em vão, os artefatos serão preservados,
A AIDS morrerá sem deixar seu fantasma de lágrimas e preconceitos,
Quanto as baratas, estas poderão continuar a copular sem preservativos,
Sem medo do homem, o fatídico homem.

DEMÓSTENES 28/02/2009

domingo, 6 de setembro de 2009

ADMIRAVEL SHAKE NOVO


Ó menina tão pneumática, assim como Lenina explora os homens em gramas de soma
Em meu admirável mundo novo tens mais que hidrovacuos, mais que torneiras de perfume,
Mais que Leninas, me traga iguarias, adora este selvagem que conclama a diferença,
Indiferente a tudo, regras do futuro e ordens do passado, a promiscuidade agora é legal
Aproveita esta brecha da lei para deitar e rolar, literalmente falando, na pratica praticando,
Pare de esperar pelo poeta, venha para um ombro primitivo, recitarei Shakespeare, conhecerá Próspero e sua gangue.
Teremos nosso próprio escravo corcunda, mas, eis de voltar a terra de meu berço, e dela tenho mais que um terço,
Mistura sul real de fantasia com futurismo, que tecnologia é essa, serviço expresso de fantasmas, fast-food precoce,
Assim meu onírico poeta completa tua saga, ser ou ser, é sua única escolha em pleno ápice, escreve e descreve em apendice,
Agora por favor revela-me teu segredo, teu método, teu ensejo, reconheço ao avesso, no fundo te invejo,
Você e mais uma dúzias de homens, além dos homens, teu amigo de 20 vidas, ou teu conhecido, codinome anjo,
Quanta influencia,
Mas nunca dorme, nunca come, nunca geme, nunca teme, apenas gasta a pena, neurônio e artistas, este palco tem vida,
Com o crânio na mão e muita solidão, receita perfeita, aprendi então, sei que guarda seu segredo em boas mãos, na sua encarnação, isto não é utopia e nem maldição,
Isso é satisfação!

Demóstenes
23/04/09 03:21

terça-feira, 25 de agosto de 2009


“A vida é uma grande experiência, eu sou o tubo de ensaio”.

DEMÓSTENES

sábado, 22 de agosto de 2009

ONTIDIONTEM


O amargo sempre aparece sem precedentes,
Recorre a banheiros e esquinas escuras,
Como sentinela pós-guerra, espreita o inimigo,
Fomos seguidos, também somos seguidores,
Em um paradoxo eterno, 15 eternos minutos,
Tudo tem ar de perigo, até meu pé é possível,
As luzes do relógio são de outro mundo,
Minha mão dorme sem meu consentimento,
Meus pés são irracionais, dançam e voam absurdos,
Meu cabelo, molhado, seco, sujo e suado,
Sou atraente, mas, me finjo de mudo,
Lugar igual a bar é só agir surdo,
Ser inodoro é fácil, difícil é ser cego,
Além do mais, faço tudo o quero e sem peso,
Apenas me esforço pelo meu ego,
Possível vagabundo, mendigo moribundo,
Sem amor, sem pastor, sem d.C. sem tudo,
Pratico vida, meu hobby é sofrer,
De tanto cair sou calejado, os dedos antes de tudo,
Impaciente olhando o futuro, lá do alto da torre,
Com rimas de Gessinger, e Maltz no casulo,
Trancafiado com posse das chaves,
Com medo do erro, errando sem medo,
Assim sou, assim vou, hoje estou,
Estou afim de, como se fosse ontem, de ontem, de ontem, de ontem, de ontem... e assim por diontem...