quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DESMISTIFICANDO PANDORA


Hoje acordei, após uma noite que literalmente não dormi,
Seus olhos centravam-se vermelhos, mesclados de sangue e fogo,
Bufando ódio pelas narinas, está tudo acabado,
Selei a caixa de Pandora, o mito era mentiroso e Pandora sucumbiu a fraqueza,
O presente mais adequado para esta suja humanidade seria as trevas em terra.
Digo então, morram em sua própria armadilha,
Aqueçam, roubem, suguem como duas sanguessugas acopladas em em um fatal 69,
Dou-lhe meu dinheiro e você me da sua vida, te dou meu tempo e você uma punhalada, Nosferatu se contorce no seu caixão secular,
Vlad o empalador se sente como uma criança espetando batatas diante disso.
A bílis sobe pela garganta com a intenção de suicídio, autodestruição,
Pois seu inconsciente já percebe que você não presta.
É impossível sair ileso, três te maltratam, você maltrata mais cinco,
Em larga produção o capitalismo opera a maquina do mal,
Vou agora sucumbir a escuridão e ao embaço ocular de Nietzshe,
Ainda assim enxergar além, facilmente enxergar o espelho.
Chega de drogas, dinheiro, livros, TV, musculação, obras... chega de vida,
Qual diferença faria, uma bala na cabeça ou uma bomba na Somália,
Nada será em vão, os artefatos serão preservados,
A AIDS morrerá sem deixar seu fantasma de lágrimas e preconceitos,
Quanto as baratas, estas poderão continuar a copular sem preservativos,
Sem medo do homem, o fatídico homem.

DEMÓSTENES 28/02/2009

Um comentário:

  1. Desculpa mas CARALHO kkkk muito booooom vc e´foda deeemo querido adoro seus textos!

    Beijooos

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