
Lembra daquele velho livro que você teimava em não ler, lembra daquela velha história, Sophia vai morrer, mas mocinho nunca morre, como numa aula de química, nada acaba tudo se transforma, assim como o amor e toda dor, isso sem falar naquele ardor nas noites de calor, janeiro, fevereiro e março, abril nem sequer existiu.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua pele, seu pelo, sua prole, seu gelo.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua sombra, seu ombro, seu cheiro, seu seio.
Seu semblante e postura no tamanco, ar de mulher e silhueta de ninfeta, falando bebe de língua presa, solta na dança, no mundo, na vida, morre toda noite e renasce toda tarde, no por do sol ganha asas de libélula, pousa seu abdome em quem te satisfaz, me desculpe pelas falhas eram apenas dias de palha, ainda lembro você desistiu.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, seu liquido, seu quarto, seu banho, seu 4.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua nuca, seu pôster, sua nádega, seu tênis.
Roda o vestido roxo listrado, fácil de ser alçado, levanta a blusa de numero infantil e mostra teu umbigo meio ardil, balança teu cabelo de raízes negras tão piegas, olha para os homens ao redor e se pergunta qual seria menos pior, a falta de lealdade é só promiscuidade, só nossa e de mais ninguém.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua fala, seu taco, sua mala, seu ponto fraco.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, seu contini, sua mesa, seu grito, sua língua
presa.
E o livro não acabou, Sophia não morreu e nem você me esqueceu...
24/04/2009
DEMÓSTENES
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua pele, seu pelo, sua prole, seu gelo.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua sombra, seu ombro, seu cheiro, seu seio.
Seu semblante e postura no tamanco, ar de mulher e silhueta de ninfeta, falando bebe de língua presa, solta na dança, no mundo, na vida, morre toda noite e renasce toda tarde, no por do sol ganha asas de libélula, pousa seu abdome em quem te satisfaz, me desculpe pelas falhas eram apenas dias de palha, ainda lembro você desistiu.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, seu liquido, seu quarto, seu banho, seu 4.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua nuca, seu pôster, sua nádega, seu tênis.
Roda o vestido roxo listrado, fácil de ser alçado, levanta a blusa de numero infantil e mostra teu umbigo meio ardil, balança teu cabelo de raízes negras tão piegas, olha para os homens ao redor e se pergunta qual seria menos pior, a falta de lealdade é só promiscuidade, só nossa e de mais ninguém.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, sua fala, seu taco, sua mala, seu ponto fraco.
Sinto muito, sinto tanto, tanto quanto eu, seu contini, sua mesa, seu grito, sua língua
presa.
E o livro não acabou, Sophia não morreu e nem você me esqueceu...
24/04/2009
DEMÓSTENES
Fernando Pessoa nos alertou: "Pensaste já vós outros, o quanto somos invisíveis uns para os outros...". Mas você tão Maldadito, parou para observá-la de forma tão doce.
ResponderExcluirZeca Willis
Aquele sorriso doce, ultero fundo, o amor da carne abala o coração, é a força do querer contra a força do poder, aliás quem dirá eu?! Um pobre pecador ;)
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