sexta-feira, 8 de maio de 2009

Noites pós modernas


Ascenda as luzes dos refletores, destes olhos seus refletidos nos meus
Mira na noite da cidade e pousa em uma figura qualquer
Hoje é free pode escolher ser homem ou mulher
Nao se sinta ameaçada de despir teus mais íntimos desejos, já enfadados
Voe em um razante pelo lago espelhado de impurezas e avarezas
A noite é tua, é minha e de quem quiser ver e viver

Eis a realidade normal de um filme de ficção real, meninos e meninas correndo contra o tempo, contra a escuridão do velho jargão
Nas noites pós-modernas quem mandam são elas, as loiras, as geladas as ervas, as balas e as baladas no fim as freadas e vidraças embaçadas
Danças adrenadas em ritmos fugazes, corpos de Cheeva ou centopéias, mil olhos de aranha aguçam a percepção, mil passos para tocar o chão
Ativamente frustrantes enlouquecem e o tornam mutante, hora alegre, hora depressivo, hora coringa hora, super homem
E agora vem me dizer que esta com medo de viver, mais que medo de morrer, enobrece teu andar e corra atrás do e como jaguar
Pisa nestes cacos, cria uma utopia provisória, descasca deste casaco sua fantasia de ator e para de tentar ser cria e criador
Tribos na ruas suplicando pelo seu pedaço do bolo, estrela no universo, parte do ouro, sangue de tolo
Minha geração pede ajuda as outras gerações, não consegue criar cançou de copiar, só bagunçou, quero um hipiee soul.
Sem ditadores para cuspir, nem estatuas para depredar, sem lenços na cara e nenhum Che Guevara
Até Buda se revoltou, saiu na balada e um pileque tomou, Dalai Lama caiu na cama e anarquizou com Madona
Esta é a calada da noite, barulhenta e nada tímida, é ínfima com um toque infinito, de onde soltam fumaça e ecoa um grito.
Demóstenes 01/10/08

Um comentário:

  1. É muita coisa para comentar, muito conteúdo para explicar, em ambas frases um conteúdo unico, a verdade da noite em poucos trechos, curtição azaração e muita droga, a vida em kaledoscópio na armadura da impureza, ser fraco ou forte não importa o sentido é o mesmo, em rumo a só um destino! A perdição.

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