
Somos os maiores consumidores e tão assim desvalorizados,
Ou jogamos seu jogo ou não dançamos a dança.
Ser tratado como a pura diferença, identidades subjugadas,
Isso não é fácil, quero erguer minha bandeira,
Gritar que estou aqui, vivo e pensando.
Em selva de pedra sou animal de carne,
Tigre de bengala no meio de hienas,
Sedentas pelas sobras do meu belo jantar,
Em volta da fogueira sonora e em pleno ritual,
Sagrado e sangrado porque não,
Encharcado de suor correndo atrás da presa,
Encurralando outras, meus olhos de fogo chamam a atenção,
E quem os olhar agora sabe o que quero, onde e como quero...
DEMÓSTENES 23/04/2009