terça-feira, 7 de julho de 2009

SIM-SALABIM


Ando cabisbaixo feito um cachorro sem dono,
Menino de rua, um rei sem trono,
Ainda tão indignado com o desfecho da trama,
Desavisado sobre a seca, de luto e de cama,

Morrem as esperanças para dar margem as matanças, então nasce a coragem para novas andanças,
O começo do fim não soa tão bem quanto o fim do começo,
Palavras e promessas não dão fim às feridas na garganta,
O sono da noite não é compensado pelo sono do dia, como velhos ditados incertos já dizia minha tia,

Ando desprevenido feito um desempregado,
Perua sem grana, cachaceiro mal amado,
Ainda tão desolado com a melodia do samba,
Bezerro sem teta, gaúcho sem pampa,

Um passo para abismo do cotidiano foi a solução , salto para o purgatório visitar Jason e Zé do caixão,
Se saio uma vez continuo a sair, se saindo continuo meu destino é cair,
Noites avessas só pra suprir o meu ego, não trás recompensa, nem grana e sucesso,
Vingança de morte não satisfaz a vontade de vida, como pensaria Salomão quando seu ouro reluzia,

Abre te Sézamo, Sim- Salabim
Traga uma vida nova para mim....
DEMÓSTENES 06 julho de 2009

Um comentário:

  1. ah Demo, como adoro seus textos ^^, é engraçado por que comecei a lê-lo (este ai de cima) e de repente estou cantarolando... rsrsrs

    as rimas são gostosas e pelas suas palavras eu logo começo imaginar cenas e cenas... é lindo, poético e me faz rir, do que eu nao sei, mas me faz rir! obrigado pelas sensações...

    adorei seu comentário no meu texto... to meio parado no meu blog também, mas só um pouquinho, não podemos parar jamais


    abração Demo, aguardo o próximo!

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